terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Editorial - Jornal O CAPIXABA


Ainda em ritmo de Carnaval, O CAPIXABA tem muito o que comemorar. Em nossa primeira edição, lançamos a coluna SUBVERSO, que o sucesso foi tão grande, ao ponto de já ter sido utilizada como tema de estudo em uma escola do Município. Nesta edição, estamos lançando a VISUAL FASHION, que vai desenvolver um trabalho focado em moda, tendências e beleza. 

Por falar em Carnaval, vale lembrar que nossa região é dotada de riquezas naturais. A maioria das pessoas preferiram as praias e curtiram os dias de folia no litoral, como a Ilha de Guriri, Conceição da Barra e Dunas de Itaúnas, embora o número de pessoas que procuram passar estes dias em retiros espirituais foi grande. Turistas procuraram também o balneário de Mucurici, que é uma opção de lazer para a família, com infraestrutura de calçadão, playground, áreas de banho, canoagem, áreas de preservação ambiental, quiosque, lanchonetes e áreas de eventos.

Quando o assunto é Carnaval, os temas são sempre os mesmos: desfiles das escolas de samba, sambas-enredo, evoluções e alegorias, blocos carnavalescos, bailes, trios elétricos, fofocas, paqueras, alerta ao uso de preservativos nas relações sexuais... e morte! Existem sim os fatores que não devem ser abordados como ruins, afinal, trata-se da festa mais querida e esperada pela maioria dos brasileiros. Mas por que não lançarmos um olhar diferente sobre o Carnaval? A folia também foi uma época de muitas oportunidades profissionais, de muitos negócios e de muito trabalho. Além do mais, é necessário levar em consideração quando o assunto é Carnaval, a responsabilidade que grande parte das pessoas não colocaram em prática. Sair de casa para curtir farra com amigos e familiares e não voltar por irresponsabilidades como excesso de álcool, bem como dirigir embriagado, uso de drogas e se meter em confusão, certamente não esteve incluído na programação de quem buscou por divertimento. Portanto, é necessário repensar vários conceitos sobre valores vitais, antes de sair por aí esbanjando futilidade e acarretando problemas e consequências tristes. 

Não é uma questão de hipocrisia ou contradição sobre esta festa, é apenas um relato para que cada um faça sua parte, independente de estar em ritmo de Carnaval ou não. Para todo o tipo de comemoração, vale lembrar: quer brincar, seja com harmonia, paz, alegrias e sem armadilhas que atraiam a diversão de forma negativa. Quer viajar, ore por si e por todos, pois a prece é Divina e salvadora. Algumas pessoas dizem que a fé é produzida pelos milagres. Mas outras sabem: milagres resultam da fé.



P.S.: Aqui escrevo mais referente a minha vida pessoal, mas resolvi postar este Editorial, que foi publicado na última edição do Jornal O CAPIXABA.
Para quem não sabe, o Jornal O CAPIXABA é meu, e pode ser visualizado pelo site: www.jornalocapixaba.com.br
A periodicidade do Jornal O CAPIXABA é quinzenal, e a atualização do site é diária. As edições impressas também são disponibilizadas no site. Dia 9 de abril, O CAPIXABA completará o primeiro ano. Quem puder, envie sugestões (são sempre bem vindas) para o email jornalocapixaba@gmail.com
Desde já agradeço o carinho e atenção!
Besitos,
TL. ^^


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Opinião


Sou uma pessoa que tem o gênio forte, mas não difícil. Durante grande parte da minha vida, falava o que pensava e rebatia a alguma situação que eu não concordava, independente de verificar se alguém sairia magoado/machucado da situação.

De tanto as pessoas falarem, fui parando. Deixava de falar e expor minha opinião em situações pessoais. Até mesmo de me defender. Ficava entalada por não falar. Esta situação causou desconforto tão grande, que eu me pegava calada em situações e devido a isto, vomitava, tinha fortes dores de cabeça, desmaiava... Enfim, passava um mal danado. Para uma pessoa com opinião formada como eu, não expor minha opinião começou a me maltratar. Agia desta forma para fazer o gosto das pessoas que me rodeavam. Sim, confesso que muitas vezes fui extremamente grossa e inconsequente, mas neste período que me calei, estudei possibilidades de não sofrer e não fazer sofrer.

Hoje, busco formas de diálogo. A maioria das vezes dá certo, mesmo que na minoria eu tenha que encerrar uma discussão e demonstrar que estou insatisfeita. A minoria que não desencadeia um diálogo com a outra parte é um tanto quanto desagradável, mas se vejo que há injustiça no contexto elaborado, não me calo.
Respeito sim a opinião das outras pessoas. O que me chateia, é quando a minha opinião não é respeitada, e alguém quer dar continuidade a uma debate de ideias, e até mesmo quer dar continuidade desenvolvendo outros contextos no inicial, gerando confusão.

Não sou covarde de fazer algo e sair correndo. Sou totalmente favorável a dizer o que incomoda e ter opinião respeitada, bem como respeitar a posição das outras pessoas. Se eu percebo que discussão deu o que tinha que dá e posso fazer uso do ditado “Os incomodados que se mudem”, mudo de ambiente. O que não admito é falta de respeito e injustiça. Avaliar minha opinião, a opinião dos outros, respeitar e exigir respeito, são uns dos poucos fatores incluídos nas minhas mudanças para melhor.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A Base de Tudo

Como já dito aqui, estou exercitando o esqueleto em busca de mais saúde e perda de peso. Só que ontem tive uma surpresa diferente, nada agradável. O telefone despertou, mega sonolenta acordei. Sentei na cama, e ao apoiar o pé direito no chão para me ajeitar para fazer meu percurso, senti uma tremenda dor! 

Levantei, me movi que nem Saci, fui até a cozinha e coloquei água para esquentar para fazer compressa com uma toalha grossa. Deitei, cochilei com a compressa no calcanhar. Quando o telefone despertou para eu trabalhar, percebi que a dor não passou. No mesmo dia já comecei a movimentar os pauzinhos para uma consulta do ortopedista. Vagas apenas para depois do Carnaval, como eu já imaginava. Mamãe (sempre muito cuidadosa) fez umas massagens em mim (que delícia, apesar da dor!) que amenizaram a situação. Consigo caminha de leve, mas para caminhada ainda não me sinto segura. 

Toda esta situação me fez refletir sobre uma situação: o pé é a base de tudo, assim como Deus é para a minha vida. Pensei sobre o quanto estou falhando com o Pai que nunca me desampara. Embora eu só tenha motivos para comemorar e sorrir ultimamente, percebo que estou um tanto quanto relaxada e mal agradecida com Deus, que só tem me proporcionado alegrias. Do mesmo jeito que procurarei um ortopedista para cuidar do problema do meu calcanhar, vou me reerguer de forma mais sólida em minha Base de Fé, pois Deus é o médico dos médicos!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Pra você


In-Certezas.
Dúvidas, questionamentos,
Senso comum. Comum bom senso.
Bom comungar certezas
Incertas a seu respeito.
A respeito do que é seu.
Respeito.
Relacionamento afetivo,
Efetivo.
Para sempre.
A você,
Ofereço meus risos,
Cores, sabores
E amores!

Thaís Livramento
10/02/2012

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Grata

Outro dia acordei para caminhar, numa preguiça danada. A princípio, até desejei que estivesse chovendo, assim, minha consciência não pesaria se eu não fosse. Mas ao levantar, confirmei o tempo firme ao olhar pela janela. Me arrumei, e perna pra que te quero!

A primeira pessoa que vi na rua logo que saí de casa, tinha deficiência física e mental, e era guiada por um destes anjos que Deus sempre coloca em nossas vidas. Mesmo que eu ouvia música enquanto caminhava, não parei de pensar nisto. Durante meu percurso, avaliei que, enquanto eu pensei em me deixar levar pela preguiça por um instante, uma pessoa menos possibilitada que eu já havia despertado o amanhecer. Agradeci a Deus, mais uma vez, por tudo de maravilhoso que Ele faz e coloca em minha vida. 

Todos os dias ao acordar para caminhar, a cama é mais convidativa que o percurso que preciso fazer, mas, logo agradeço a Deus pelo dia que Ele preparou para mim, e vem esta imagem em meu pensamento. O que acontece? Pé na estrada! Saio de casa feliz, oro, ouço música e observo que o percurso que faço de segunda a sexta-feira tem sempre uma coisinha diferente. Todos os dias estou como o percurso: existo e com mudanças contínuas. Mudanças estas, para melhor!