quinta-feira, 17 de maio de 2012

Bodas de Frutas e Flores


Detalhe: Na hora de coloca a aliança, eu errei a mão! Huahsuahushaushaushaus
Hoje lembrei de como tudo começou. Estar a 1.080 quilômetros de casa significou mais que aprendizado acadêmico. Cada pessoa que conheci, marcou, por mais que de flashs sejam as lembranças.

Eu trabalhava de forma voluntária na TV Intervalo, da PUC Minas, e ele era funcionário do Núcleo de Produção (NUP) de Comunicação Social. Eu estudava Jornalismo e ele Publicidade e Propaganda. Além de trabalhar no NUP, ele era cinegrafista, produzia e editava 2 programas de entretenimento para a TV Oeste. Como eu estava na cidade exclusivamente para estudar, e não precisava trabalhar, ele me convidou a ser repórter voluntária para um dos programas da TV Oeste. Aceitei, já que aprendizado nunca fez mal a ninguém, pelo contrário.

Nesta época, a frase ‘sorria que eu estou te filmando’ prevalecia. Do outro lado da lente, ele acompanhava cada gesto, semblante, passo meu. Nossas realidades  financeiras e culturais eram muito diferentes. Eu achava absurdo ele, além de estudar, ter que trabalhar tanto. Eu só estudava. Foi percebendo que a alimentação dele estava desfalcada que comecei a dar atenção a ele, oferecendo lanches e mais um monte de quitutes que eu preparava em minha república. 

Tornamos-nos amigos. Ele começou a se interessar por mim, porque eu me interessei em cuidar dele. Eu o enxergava como um cara batalhador e comecei a ter admiração por aquela figura. Enquanto eu era grata por ele ter me oferecido uma brecha para minha ‘evolução’ na TV, ele me flertava e eu nem percebia isso. Ou não queria perceber. O primeiro convite que fiz a ele foi para assistir uma Missa. Após a Missa, ele me convidou para comer pizza. Sabe Deus onde ele conseguiu dinheiro para pagar a pizza... O fato é que me impressionou. No mesmo dia que ele pagou uma pizza pra mim, eu soube que ele já havia passado fome. Aquela foi a pizza mais gostosa que já comi até hoje!

O tempo passou, e no dia de uma pauta um tanto quanto confusa, que nem matéria rendeu, ele me beijou. Fiquei mais confusa que a pauta. Eu usava uma saia branca e blusa vermelha. Ele eu não lembro. Ele sorria e eu tremia. Mas tremia de frio. Nos aproximamos muito. Mais beijos. O lance ficou sério. Êita! Falei dele para meus pais e em seguida fui conhecer a família dele. Na primeira oportunidade, ele conheceu a minha. Foi a primeira vez que ele conheceu o Espírito Santo. Fomos à praia. “Que mundão d’água!” – foi isso que ele disse e eu não esqueço.

Veio a formatura. Ele era o primeiro da fila da turma de Publicidade e Propaganda, e eu uma das últimas da última fila de Jornalismo. Eu estava feliz por ele e por mim. Estávamos muito felizes. Voltei para o ES e ele ficou em MG. Sofri. Só Deus sabe o quanto! Para amenizar meu sofrimento, ele veio embora para o ES. O sentimento foi aumentando e eu perdendo a dimensão de tanta coisa boa misturada junto. Conseguimos emprego em Nova Venécia. Um ano depois, voltamos para Pinheiros. Ele abriu a empresa e firmou na área. Inicialmente era uma produtora de vídeo, hoje é uma Agência de Publicidade. Não teve por onde correr: casamos! Namoramos 4 anos e 2 dias. A verdade é que namoramos até hoje. A festa do nosso casamento foi tema de como nos conhecemos.

Tivemos desavenças, muitas. Brigas, tropeços. Crise. Uma crise que serviu mesmo para me reerguer. Estabilizamos. Entrei em depressão. Passei por trancos e barrancos e ele não me deixou por isso. Fico emocionada só de lembrar. Outra crise veio, em função de uma sequencia de acontecimentos ruins em minha vida. Não estávamos tendo tempo um para o outro. Outra crise, esta mais séria. Reatamos. Hoje completamos 4 anos de casados e faz valer lembrar de tudo o que passamos, que por pior que tenha sido, serviu para nos unirmos mais e amadurecermos nosso relacionamento. Tudo o que vivemos foi maravilhoso! Que venham outras crises, porque eu já estou preparada para elas. Mas que antes das tempestades, venham as bonanças com mais cores, sabores e amores! Feliz Bodas de Frutas e Flores para nós!!! 

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Multi


Não adianta querer abraçar o mundo. Esta é a frase mais cabível para o momento. Iniciar algo que ‘faça a diferença’ em alguma questão, talvez, seja o suficiente. Mas como a teoria na prática é outra coisa, o pensamento não prevalece, varia, oscila, flui, desflui, fica leve como pluma e é levado pelo vento. E com o furacão dentro da cabeça, se perde, vira poeira, não volta. Isto revolta. 

To em meu escritório, cheia de coisas pra fazer e resolvi parar tudo o que não comecei para desabafar. Entre dar conta de um jornal impresso, desenvolvo freelas e assessoria de comunicação. Além destas, realizo também atividades voluntárias. Sempre que eu falo ‘não’ ao Gui, ele acha que estou com má vontade de apoiá-lo em algum projeto, mas não, o que me deixa receosa é ocorrer o que acabou de acontecer: é tanta coisa que não dou conta de tomar partida de uma!

Enquanto quero iniciar o jornal, o informativo que tenho para fazer toma toda a esfera da minha mente. Se eu troco a atividade para a assessoria, penso no que posso aproveitar do conteúdo para o jornal. Se eu traço um ‘esqueminha’ para me auxiliar na divisão de tarefas pela manhã, tarde e noite, surge um factual. Daí retorno ao jornal, que me faz pensar na assessoria, que se deixo de fazer busco iniciar o informativo que não sai e eu penso em partir com o pensamento para a atividade voluntária.

E aí, como fazer? Arrumar uma forma de atualizar meu blog, já rolou, porque até aqui e com os blogs amigos estou em falta. O que me resta é, ao concluir este post, sentar, chorar, desabafar, tomar uma água, me embebedar de café e não lembrar das atividades domésticas. Sim, além de tudo isto, administro um lar, sou dona da casa e dona de casa!

terça-feira, 8 de maio de 2012

Mãe mais que Especial



O Dia das Mães está próximo e hoje vim aqui dividir com vocês um amor que apenas mencionei antes, mas que merece não só um post especial, mas tudo o que é especial.

Falar que amo minha mãe para ela e tornar isto público, jamais será redundante, pois amor é um sentimento que deve ser espalhado. Em um ambiente que existe amor, tudo o que é bom reina! Mas hoje não farei a associação da chegada do Dia das Mães com a minha mãe. Nos últimos dias tenho pensado muito em minha sogra. A mãe do meu marido é, talvez, a mulher do coração mais puro que conheço. Uma mulher que não mede esforços para ajudar o próximo, abre mão dos próprios benefícios para fazer o bem ao próximo, uma mulher inteiramente ligada a Deus. Exemplo de mulher, filha, esposa, mãe e sogra. 

É o tipo ‘pata’: se pudesse, teria todos os filhos sob a asa. Sei que mesmo com ‘as crias’ distantes, ela mantém o controle por meio de orações e senti-los próximos a cada batida do seu coração. 

Saudade dói, dói estar distante de uma mulher que amo tanto. Adelaide, em um futuro planejado, você será mais que a minha sogra, você será a avó dos meus filhos! E ser avó, é ser mãe duas vezes... Amo você!