Hoje à tarde eu vi uma
borboleta preta entrando em minha casa. Junto ao significado da liberdade e de
que a cor preta é a concentração de todas as cores juntas, observei a frequência
das asas dela e não a impedi de seguir seu caminho. Algumas horas depois fui
tomar banho e lá estava ela. Com cuidado toquei-a de dentro do box e ela pousou
na planta artificial do arranjo do banheiro. Terminei o banho e comentei com
minha mãe:
- Mamãe, desde cedo esta
borboleta está aqui em casa!
- Ah, é? Então faça um
pedido a ela! – disse minha mãe.
Mamãe saiu, sorrindo se
despediu a caminho da casa da minha avó. A borboleta está em meu quarto e a
presença dela, neste momento, é minha única cia. A observei mais e vi que ela não é preta de perto, só de longe. Nem sempre as coisas são o que parecem. Não pedi nada a ela, apenas a
agradeci o quanto ela me despertou para em mais um contexto, poder avaliar minha
metamorfose ambulante.